terça-feira, 4 de dezembro de 2007

diário
até ontem eu desenhava, pintava, fotografava, pensando em expor, na angústia de vender e recuperar a minha vida material. mas havia o interesse na fama, na riqueza, na ostentação. hoje penso em Van Gogh e vejo o quanto é importante pintar sem parar (claro sem enlouquecer), de forma constante sem parar pois só assim evoluimos. E também devemos nos preocupar em produzir para a humanidade ou, pelo menos, para o maior número de pessoas pessível. temos talento para realizar obras monumentais e pequenas e nossa missão é produzir para benefício de todos, alegria e felicidade das pessoas que entram em contato com a arte, uma forma de iluminação. o desenho é de 12 de setembro de 2007, lápis caran d'ache sobre papel canson nacional. agora um pequeno trecho da fayga ostrower: " ...o vermelho, laranja e amarelo que são consideradas cores quentes pelas associações expontâneas que fazemos com o calor e o fogo. elas estendem as conotações de aconchego, proximidade, terra, peso e densidade. em contrapartida as escalas de azul e de certos verdes, que tendem ao azul (turqueza), são consideradas cores frias, conotando, por sua vez, céu, água, gelo, distância, leveza e transparência".(página 15 de a sensibilidade do intelecto, editora campus).